terça-feira, 27 de maio de 2008

Cuidados e Dicas

Não há dúvidas de que a região de Visconde de Mauá é mais do que aprazível. Entretanto, algumas observações são bastante pertinentes para que não haja surpresas indesejadas na viagem.

O primeiro ponto é a estrada. Considerando que são 15 km de estrada de terra, íngrime, beirando precipícios e bastante estreita, é indispensável aconselhar o máximo de cautela. Carros 1.0 costumam sentir dificuldade e para que haja maior aderência do carro ao solo, não é recomendável calibrar o pneu no máximo. Um meio-termo é suficiente. Também é aconselhável evitar a estrada muito cedo ou muito tarde, em função da névoa que pode se intensificar e dificultar a visão do motorista. O percurso dura aproximadamente 1 hora e 15 min. Exatamente! Apesar de 15 km parecer uma distância curta, o percurso parece muito maior se a velocidade média é 10 a 20 km/h.

Outro aspecto é a falta de iluminação. Eu, particularmente, costumo me hospedar a até 1 km do centro. Assim, não dependo do carro para jantar à noite ou simplesmente passear nas vias do centro turístico. Entretanto, quando se trata de uma estrada sem iluminação, míseros 50m a pé são inviáveis. É simplesmente impossível enxergar o caminho. Por isso, carro à noite é indispensável.

Falando em localização, muitos podem se perguntar qual é a melhor vila da região. Sem dúvida, Maringá é a mais completa. A vila de Mauá é bastante pequena, e a Maromba é uma vila emergente. Ou seja, ainda há muito o que expandir. Já Maringá, por ser a mais antiga, conta com mais estrutura. Além da alameda gastronômica e do centro comercial, é nela que se localiza ponte que liga Maringá MG a Maringá RJ. Há ainda muitos restaurantes com música ao vivo, agências de passeio, comércio de uma forma geral (farmácia, mercearia, etc).

Ao passear por essa vila, o melhor a fazer é estacionar o carro no lado Maringá-MG e cruzar a ponte a pé para conhecer o outro lado. Já à noite, em vez de deixar o carro na rua, há opção de estacionamento a R$5 no lado carioca de Maringá. O propósito dessas recomendações não é alertar sobre a violência ( à qual foi mencionada pelo guia como inexistente, o índice de crimes é 0 na cidade). Contudo, a equipe VIAGEM10 sempre se comporta da forma mais segura possível, independente do local.

Outra observação importante: não há caixa eletrônico na cidade! Como não há posto de polícia, não há caixa. Assim, a maioria dos estabelecimentos só aceitam cheque ou dinheiro. O único banco é Itaú e este se localiza em Mauá, uma vila relativamente distante de Maringá (visto que a velocidade média para se locomover na estrada é de 20km/h). Por isso, viajem precavidos! De fato, alguns locais aceitam visa ou mastercard, mas muitos também não possuem a máquina.

Uma última observação é a arrumação da mala. Não é novidade que tênis e roupa para caminhadas são indispensáveis. Mas uma mala para Visconde costuma ser bastante variada. São roupa de banho para a cachoeira, roupas de frio para a noite (é muito comum o uso de botas, boinas, cacharrel e sobretudos) e roupas mais leves para cavalgar, caminhar ou simplesmente passear. Repelentes e uma caixinha de 1os socorros também são bem-vindos! Algumas pessoas sentem dor no ouvido/cabeça em função da altitude. Tudo é muito relativo, variando de acordo com cada pessoa. Mas prevenção é sempre pertinente!

Se essa é sua 1a viagem, fica aqui então uma última dica. Consulte um guia para conhecer os principais pontos. Há opções para todas as idades, bolsos e gostos. O importante é a segurança de um profissional preparado para adentrar os caminhos da montanha, conduzir pelas trilhas e apresentar as cachoeiras, rios e curiosidades da cidade. È uma das formas mais proveitosas de fazer turismo! (sugestão do site: T&T Adventures).

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